Foi uma semana intensa para o meia Tcheco. Após anunciar a aposentadoria em junho, o jogador comemorou 36 anos de idade na mesma noite da vitória sobre o ASA, por 3 a 0. A emoção começou logo na hora da execução dos hinos, quando o meia encheu os olhos de lágrimas e se estendeu jogo adentro.
Na reta final do primeiro tempo, o juiz assinalou pênalti para o Coritiba. Os responsáveis pela cobrança eram Anderson Aquino e Lincoln. No meio da indecisão dos dois, Tcheco "roubou" a bola e tomou a liberdade de bater. Após a partida, o jogador confessou que estava nervoso pela responsabilidade.
Já tinha errado dois pênaltis aqui (no Coritiba). Quando cheguei e, depois, recentemente. Estava designado para bater o Lincoln ou o Aquino. Quando os dois foram para a bola, vi que surgiu uma dúvida e falei que se não queriam bater, eu batia - conta.
Emocionado na saída para o vestiário, o jogador fez questão de dedicar a vitória e o gol para as três mães da vida dele. A biológica, a mãe que ajudou ele no período em que jogou na Arábia e outra que dá apoio nos momentos difíceis.
É uma emoção difícil de descrever. Anunciei que vou parar, mas saiu sem querer e gerou a avalanche de notícias. Queria dedicar essa vitória e esse gol primeiro à minha mãe biológica, Zilma, e também para outras duas mães que fazem parte da minha vida, a Geralda na Arábia e a Célia que me ajudou quando eu precisei. Também para dedicar aos colegas e torcedores que acompanharam a vitória.
O técnico Marcelo Oliveira não poupa elogios ao veterano jogador e perdoa pela "desobediência", na hora de cobrar a penalidade máxima.
Sempre disse que o Tcheco é um excepcional jogador, com boa técnica e visão extraordinária. É uma liderança. Assumiu a responsabilidade para bater o pênalti, pois combinamos com dois outros atletas, mas ele assumiu naquele momento. É uma decisão de liderança. Um atleta que poderia ter problemas físicos e vai bem.
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