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quinta-feira, 10 de maio de 2012
ATLÉTICO VENCE CRUZEIRO E AVANÇA NA COPA DO BRASIL
Mais uma vez, deu Furacão. Após vencer o jogo de ida por 1 a 0, em casa, o Atlético-PR não tomou conhecimento do Cruzeiro na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, fez 2 a 1 na noite desta quarta-feira e confirmou a classificação às quartas de final da Copa do Brasil. O próximo adversário do Rubro-Negro será o Palmeiras, e datas e locais das duas partidas serão definidas nesta quinta, em sorteio na CBF.
Guerrón abriu o placar para os visitantes, e Wellington Paulista empatou ainda no primeiro tempo. Mas Ligüera marcou na etapa final e deu números finais ao jogo. O time paranaense foi melhor durante todo o jogo, mostrando postura ofensiva mesmo atuando fora de casa. O Cruzeiro, que agora soma quatro derrotas consecutivas, se despediu melancolicamente da Arena do Jacaré - os dois próximos jogos em casa serão no Parque do Sabiá, em Uberlândia, e depois o time passará a utilizar o Independência, em Belo Horizonte.
O Atlético-PR agora volta as atenções para a decisão do Campeonato Paranaense. O time enfrenta o Coritiba no Couto Pereira, domingo, às 16h (de Brasília). No primeiro jogo, empate em 2 a 2. Ao Cruzeiro resta o Campeonato Brasileiro, e a estreia será no próximo dia 20, domingo, às 18h30m, contra o Atlético-GO, em casa. Em desvantagem, precisando vencer por dois ou mais gols de diferença, o Cruzeiro começou o jogo em cima do Atlético-PR. Com Souza em campo, Roger tinha com quem dividir a armação das jogadas de ataque, o que faltou no jogo de ida, em Curitiba. No ataque, Wellington Paulista e Anselmo Ramon alternavam as posições, buscando confundir a zaga adversária.
De forma inteligente, no entanto, o Furacão não jogava na retranca, o que obrigava o Cruzeiro a também ter preocupações defensivas. Comandado pelo uruguaio Ligüera, os visitantes contavam com a velocidade do equatoriano Guerrón para levar perigo ao goleiro Fábio.
Os minutos avançavam, e o Cruzeiro não conseguia criar nenhuma boa jogada. As ações ofensivas se limitavam a chutes de fora da área, todos eles sem perigo para Rodolfo. O Atlético-PR, muito bem armado na defesa, não somente evitava dar brechas para a Raposa, como também conseguia sair para o ataque com muita qualidade.
A dupla gringa atleticana funcionou, e o Furacão abriu o placar aos 26 minutos. Ligüera deu lindo passe para Guerrón invadir a área, sem marcação, e dar um toque sutil sobre Fábio para fazer 1 a 0. Com o gol dos paranaenses, o Cruzeiro precisava agora de pelo menos três para se classificar.
E o Cruzeiro ficou momentaneamente desnorteado. O time não acertava passes bobos, e a torcida mostrava irritação. Para piorar as coisas, Roger foi expulso infantilmente, ao simular um pênalti e receber o segundo cartão amarelo - o primeiro foi por falta forte em Renan.
Mas foi com um a menos em campo que a Raposa melhorou, passou a pressionar o Atlético-PR até conseguir o empate. Wellington Paulista sofreu pênalti de Patrick. Ele mesmo cobrou para deixar tudo igual na Arena do Jacaré, aos 39 minutos. A pressão ccontinuou, e o time mineiro alugou metade do campo. O gol da virada não saiu por muito pouco, com Leandro Guerreiro, que acertou o travessão de Rodolfo com um chute de fora da área.
O Cruzeiro voltou do intervalo sem modificações, mesmo precisando desesperadamente de gols. Já o técnico Juan Ramón Carrasco mexeu no Atlético-PR, tirando três jogadores que já haviam recebido cartões amarelos: Renan, Patrick e Zezinho saíram para as entradas de Alan Bahia, Bruno Mineiro e Pablo Felipe, respectivamente.
Tranquilo em campo, o Furacão tocava bem a bola, explorando o nervosismo e a afobação do time azul, e fazia o tempo passar. Os anfitriões tentavam abafar o adversário, mas continuavam errando muito, tantos nos passes como na marcação. E o resultado foi mais um gol rubro-negro, novamente com a dupla de estrangeiros, mas papéis invertidos. Guerrón fez a jogada pela ponta esquerda e serviu a Ligüero, que dominou e bateu forte no canto direito de Fábio.
Vágner Mancini, então, resolveu mexer no time: mandou para o jogo Charles, Wallyson e Walter, nos lugares de Diego Renan, Souza e Anselmo Ramon. Mas já era tarde demais. O time azul já estava desmontado em campo, completamente perdido e envolvido. O Furacão administrou os momentos finais da partida, tocando a bola com sabedoria e comemorando uma classificação conquistada com o sotaque espanhol de Ligüera e Guerrón.
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